Copyright © 2005 Michael Pyne
Copyright © 2005 Carlos Woelz
É concedida permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior publicada pela Fundação do Software Livre; com nenhuma Seção Não Modificável, com nenhum Texto de Capa, e com nenhum Texto de Contra-Capa. Uma cópia da licença está incluída na seção intitulada "Licença de Documentação Livre GNU".
O kdesvn-build é um programa em Perl que compila e instala o KDE diretamente a partir do código existente no repositório de Subversion do KDE.
Índice
Lista de Tabelas
O kdesvn-build é um programa em Perl que ajuda os usuários a instalar o KDE a partir do Subversion. Você pode também querer considerar o programa 'kde-build' que vem incluído no módulo 'kdesdk' do KDE.
Aqui será documentado a sintaxe opções do arquivo de configuração do kdesvn-build, as suas opções da linha de comando, as funcionalidades e uma introdução a todos os passos necessários para compilar o KDE a partir do código fonte, incluindo os passos que você deverá efetuar ao usar as outras ferramentas ou, em outras palavras, os passos que não são efetuados automaticamente pelo programa kdesvn-build.
Neste capítulo, será apresentada a forma de utilização do kdesvn-build para obter os módulos do repositório do KDE e compilá-los. Nós daremos também uma explicação básica da estrutura de Subversion do KDE e os passos que você terá que efetuar antes de executar o programa.
Todos os tópicos presentes neste capítulo são cobertos com ainda mais detalhe na seção Guia de Compilação do Código do KDE Passo-a-Passo, na Página Web da Equipe de Qualidade do KDE. Se você estiver compilando o KDE pela primeira vez, é uma boa idéia lê-lo ou consultá-lo como fonte de referência. Você irá encontrar informações detalhadas sobre as ferramentas de empacotamento e os requisitos, os problemas de compilação comuns e as estratégias e informações sobre a execução da instalação do seu novo KDE.
É recomendável que você transfira e compile o KDE com uma conta de usuário. Se você já tiver os pacotes do KDE instalados, a melhor opção será criar um usuário diferente (dedicado) para compilar e executar o novo KDE. A vantagem de compilar o KDE com um usuário dedicado é que você não poderá corromper o sistema base e terá sempre uma forma de trabalhar confortavelmente quando as coisas correrem mal.
Mais tarde, você poderá fazer uma instalação como 'root' se desejar. Este documento não cobre uma instalação como 'root'. Se você estiver executando uma instalação a nível do sistema, provavelmente já deverá saber o que está fazendo.
Antes de usar o programa kdesvn-build (ou qualquer outra estratégia de compilação), você deverá instalar as ferramentas de desenvolvimento e bibliotecas necessárias para o KDE. Você precisará da biblioteca Qt, versão 3.3.0 ou posterior, do Automake 1.8, Autoconf 2.5X (melhor se >=2.57, uma vez que foi detectado um erro com as versões anteriores), o cliente do 'subversion' (svn), o compilador 'gcc' com o suporte de C++, a libxml2, o openssl, a libbz2 entre outras coisas (para uma lista completa, visite os Requisitos de Compilação do KDE). Você poderá obter normalmente estas ferramentas para o seu sistema, a partir da sua distribuição ou fornecedor.
Alguns destes pacotes estão divididos em bibliotecas, programas ou utilitários e pacotes de desenvolvimento. Você irá precisar pelo menos do programa ou biblioteca e do seu pacote de desenvolvimento. Se você tiver dúvidas, instale tudo. As bibliotecas que necessita irão variar de acordo com os módulos que pretende compilar, uma vez que cada módulo tem os seus próprio requisitos. O Guia de Compilação do Código do KDE Passo-a-Passo possui mais detalhes sobre as ferramentas e técnicas específicas usadas para instalar e encontrar o 'software' necessário.
Você poderá já ter uma versão do programa kdesvn-build instalada no seu sistema. O kdesvn-build exije que você crie um arquivo de configuração chamado .kdesvn-buildrc
. Este arquivo deverá ser instalado na pasta pessoal (~/), e contém todos os dados de configuração necessários para o programa rodar, como as opções de configuração, compilação, a localização do código, o destino da instalação (prefixo), os módulos que serão compilados, etc. Os dados de configuração por padrão são oferecidos pelo arquivo kdesvn-buildrc-sample
. Você poderá encontrar mais informações sobre a sintaxe do arquivo de configuração em “Definindo os Dados de Configuração” e Capítulo 4, O Formato do '.kdesvn-buildrc'.
Uma boa forma de obter a última versão é escolher a página 'kdesdk/scripts' da página Web do websvn.kde.org. Você verá uma lista dos arquivos disponíveis na pasta 'kdesdk/scripts' do repositório de Subversion do KDE. Clique na ligação do kdesvn-build e transfira a última versão do programa. Faça o mesmo para o arquivo kdesvn-buildrc-sample
. Torne o programa executável e verifique se está na sua PATH.
Para usar o programa, você deverá ter um arquivo na sua pasta pessoal chamado .kdesvn-buildrc
, que define as opções gerais e os módulos que deseja transferir e compilar.
Use o arquivo kdesvn-buildrc-sample
como modelo, defina as opções globais e os módulos que deseja compilar.
Selecione o servidor de onde deseja obter o Subversion, definindo a opção global 'svn-server'. O valor padrão é o servidor Subversion anónimo, o svn://anonsvn.kde.org/, mas fique à vontade para alterá-lo se tiver uma conta de Subversion do KDE ou, se existir, um servidor espelho perto de você.
Preste bastante atenção às variáveis globais 'kdedir' e 'qtdir', uma vez que a primeira define onde o seu KDE irá ser instalado (por padrão em ~/kde
), e o segundo diz onde (e se) a sua biblioteca Qt irá ser compilada e instalada, (por padrão em ~/kdesvn/build/qt-copy
). Você terá que saber mais tarde a localização da 'kdedir' e da 'qtdir', para configurar as variáveis de ambiente que são necessárias para executar a sua nova instalação. Verifique se os módulos indicados são, de fato, os módulos que pretende compilar. As opções padrão do arquivo kdesvn-buildrc-sample
deverão ser suficientes para obter uma instalação relativamente completa do KDE. Salve o resultado como .kdesvn-buildrc
na sua pasta pessoal.
Se você desejar fazer um ajuste fino do seu arquivo .kdesvn-buildrc
, consulte o Capítulo 4, O Formato do '.kdesvn-buildrc' para obter informações mais detalhadas sobre todas as opções de configuração.
Agora você está pronto para executar o programa. A partir de uma janela de terminal, autentique-se com o usuário que usará para compilar o KDE e execute o programa:
%
su-
usuário
%
kdesvn-build
Agora, o programa deverá começar a obter o código-fonte e a compilá-lo. É pouco provável que corra tudo bem da primeira vez que compilar o KDE. Não se desespere! Verifique os arquivos de registro para ver se falta alguma ferramenta ou pacote de desenvolvimento (a localização dos arquivos de registro é definida pela variável 'log-dir' no arquivo de configuração). Algumas vezes, a ramificação de desenvolvimento principal fica muito instável e difícil de compilar, principalmente quando está próximo de um congelamento do desenvolvimento. Tenha paciência. Você poderá descobrir mais exemplos comuns das coisas que poderão correr mal e as suas soluções, assim como dicas e estratégias gerais para compilar o KDE no Guia de Compilação do Código do KDE Passo-a-Passo.
Assumindo que você está usando um usuário dedicado para compilar o KDE e já possui uma versão do KDE instalada, a execução do seu KDE novo precisará de alguns truques, uma vez que o KDE novo terá de ter precedência sobre o antigo. Mude as variáveis de ambiente para garantir que isso aconteça.
Abra ou crie o arquivo .bash_profile
na sua pasta pessoal com o seu editor favorito e adicione o seguinte ao fim do arquivo:
KDEDIR=(local do kdedir) KDEDIRS=$KDEDIR PATH=$KDEDIR/bin:$QTDIR/bin:$PATH LD_LIBRARY_PATH=$KDEDIR/lib:$LD_LIBRARY_PATH export KDEDIRS PATH LD_LIBRARY_PATHSe estiver compilando o módulo 'qt-copy', adicione em alternativa:
QTDIR=(local do qtdir) KDEDIR=(local do kdedir) KDEDIRS=$KDEDIR PATH=$KDEDIR/bin:$QTDIR/bin:$PATH MANPATH=$QTDIR/doc/man:$MANPATH LD_LIBRARY_PATH=$KDEDIR/lib:$QTDIR/lib:$LD_LIBRARY_PATH export QTDIR KDEDIRS PATH MANPATH LD_LIBRARY_PATH
Se você não estiver usando um usuário dedicado, defina um novo $KDEHOME
para o seu novo ambiente no seu arquivo .bash_profile
:
export KDEHOME="${HOME}/.kde-svn" # Criar a pasta se necessário [ ! -e ~/.kde-svn ] && mkdir ~/.kde-svn
Se, mais tarde, o seu menu estiver vazio ou completamente cheio de aplicações da sua distribuição, você poderá ter que definir as suas variáveis de ambiente do 'xdg' no seu .bash_profile
:
XDG_CONFIG_DIRS="/etc/xdg" XDG_DATA_DIRS="${KDEDIR}/share:/usr/share" export XDG_CONFIG_DIRS XDG_DATA_DIRS
Agora que terminou o que tinha para fazer, certifique-se que será usado o startkde correto:
Abra o arquivo de texto .xinitrc
(ou o .xsession
, dependendo da distribuição) da pasta pessoal, ou crie-o se necessário. Adicione a linha:
exec ${KDEDIR}/bin/startkde
Agora inicie o seu KDE novo: nos sistemas BSD e Linux, com o suporte para terminais virtuais, os atalhos Ctrl+Alt+F1...F12 são usados para mudar para o Console Virtual 1 a 12. Isto permite-lhe executar mais de um ambiente gráfico ao mesmo tempo. Os primeiros seis são terminais de texto e os seis seguintes são gráficos.
Quando você inicializa, é exibido um gerenciador gráfico, em alternativa. Você poderá usar o novo ambiente do KDE, mesmo que não apareça como opção. Pressione Ctrl + Alt + F2, para que apareça um terminal de texto. Autentique-se com o usuário dedicado e digite:
startx -- :1
Você poderá executar o KDE a partir do código e o KDE antigo ao mesmo tempo! Autentique-se com o seu usuário normal e inicie o ambiente do KDE estável. Pressione Ctrl + Alt + F2 (ou F1, F3, etc..), para que apareça um terminal de texto. Logue-se com o usuário dedicado e digite "startx -- :1". Você poderá voltar ao usuário normal, pressionando Ctrl + Alt + F6 (Ou F7, F8, etc... Experimente! Um deles é o correto.) Para voltar ao KDE a partir do código, pressione Ctrl + Alt + F7 (ou F6, F8,etc..). Agora você poderá mudar entre as suas versões do KDE e testar a nova, sabendo que poderá voltar rapidamente à segurança do ambiente estável do KDE.
As funcionalidades do kdesvn-build incluem:
Obtém ou atualiza automaticamente os módulos do Subversion, conforme necessário.
Agenda o processo de compilação dos módulos.
Tenta automaticamente compilar de novo os módulos que foram compilados com o 'make' incremental, que está sujeito a erros ao fim de algumas modificações.
Poderá retomar uma execução anterior ou iniciar o processo de compilação de um determinado módulo.
Vem com um conjunto seguro de opções padrão, apropriadas para compilar uma instalação mono-usuário básica do KDE a partir do repositório de Subversion anónimo.
Vem com suporte para o Unsermake.
Expansão do til (~) para as suas opções de configuração. Por exemplo, você poderá especificar:
qtdir ~/kdesvn/build/qt-copy
Pastas configuráveis para compilação, para o código-fonte e para registros.
Configura automaticamente um sistema de compilação com uma pasta de compilação diferente da pasta de código, para manter intocávela pasta de código. A única exceção é o qt-copy, que não está desenhado para ser compilado dessa forma (a menos que queira testar o “truque do Qt com uma pasta de compilação separada”).
Você poderá indicar as opções globais a aplicar a todos os módulos a serem obtidos, assim como poderá indicar opções para serem aplicadas aos módulos individualmente.
Uma vez que as ferramentas 'auto*' normalmente perdem a sincronização com as modificações na árvore de código, você poderá forçar uma nova compilação de um módulo, se criar um arquivo chamado '.refresh-me' na pasta de compilação do módulo em questão ou executando o kdesvn-build com a opção --refresh-build
.
Você poderá indicar vários valores de ambiente a usar durante a compilação, incluindo o KDEDIR
, o QTDIR
, o DO_NOT_COMPILE
e o CXXFLAGS
.
Registro dos comandos. Os arquivos de registro são datados e numerados, para que você tenha sempre um relatório de execução de um programa. Do mesmo modo, é criada uma ligação simbólica 'latest' para apontar sempre para o item de registro mais recente na respectiva pasta.
Se você estiver usando uma compilação de usuário do KDE, em vez de uma instalação do sistema (para a qual precisa ser o 'root' para instalar), você poderá usar o programa para instalá-lo para você. O código não foi ainda validado e ele faz uma utilização ampla da chamada system()
, assim, eu não recomendo executá-lo como 'root' por enquanto.
Você poderá usar o make-install-prefix para anteceder o comando 'make install' com um comando separado, o que poderá ser útil para o 'sudo'.
Você poderá usar a opção apidox para compilar e instalar automaticamente a documentação da API para alguns módulos.
Você poderá obter apenas uma parte de um módulo do KDE no Subversion. Por exemplo, poderá obter apenas a biblioteca taglib do kdesupport ou apenas o K3B do extragear/multimedia. O programa irá obter automaticamente o kde-common, se for necessário para fazer a compilação funcionar.
Você poderá “fingir” efetuar as operações. Se passar a opção --pretend
ou -p
na linha de comando, o programa fornecerá uma descrição mais completa dos comandos que está prestes a executar, sem executá-los de fato.
Suporte para obter ramificações ('branches') específicas dos módulos do Subversion. Este trabalho ainda precisa ser finalizado, mas você já poderá selecionar a ramificação que pretende compilar com a opção de configuração 'module-base-path'.
As coisas que o kdesvn-build NÃO faz:
Descobrir a réplica do Subversion do KDE mais rápida. Não existe sequer uma lista acompanhando o programa atualmente, ainda que o servidor padrão deva funcionar perfeitamente.
Escovar os seus dentes. Você deve lembrar de fazer isso você mesmo.
O programa, provavelmente, não está livre de erros. Desculpe por isso.
Para usar o programa, você deverá ter um arquivo na sua pasta pessoal .kdesvn-buildrc
, que descreve os módulos que deseja obter e compilar.
Ele começa com as opções globais, indicadas da seguinte forma:
globalnome-opção valor-opção
[...]
end global
Segue-se então uma ou mais seções dos módulos, organizadas da seguinte forma:
modulenome-módulo
nome-opção valor-opção
[...]
end module
O nome-módulo
deverá ser um módulo do repositório de Subversion do KDE (por exemplo, o 'kdelibs' ou o 'kdebase'). Algumas das opções sobrepõem-se às globais, algumas adicionam-se às opções globais e algumas opções globais simplesmente não podem ser sobrepostas.
Segue-se uma lista ordenada alfabeticamente das opções que poderá usar. Clique na opção para descobrir mais sobre ela. Se alguma não estiver documentada, envie por favor um e-mail aos autores, usando o endereço que poderá encontrar acima.
apidox, para compilar a Documentação da API
apply-qt-patches, para melhorar o 'qt-copy'
binpath, para definir a variável PATH
.
branch, para obter uma determinada ramificação, em vez da '/trunk'.
build-dir, para definir a pasta onde será feita a compilação.
checkout-only, para transferir apenas as partes de um módulo.
colorful-output para colorir o resultado do programa.
configure-flags para definir as opções com que um módulo poderá ser configurado.
cxxflags para definir a variável CXXFLAGS
.
dest-dir para mudar a pasta de instalação de um módulo.
disable-agent-check, para impedir que o 'kdesvn-build' verifique o estado do 'ssh-agent'.
do-not-compile, para marcar as pastas que não serão compiladas.
inst-apps, para só compilar e instalar algumas pastas.
install-after-build, para evitar a instalação após o processo de compilação.
kdedir, para indicar a pasta onde o KDE será instalado.
libpath, para configurar a variável LD_LIBRARY_PATH
.
make-install-prefix, para executar um programa auxiliar (como o 'sudo') durante o 'make install'.
make-options, para passar opções ao programa 'make'.
manual-build, para evitar que o módulo seja compilado automaticamente.
manual-update, para evitar que seja feito, seja o que for, ao módulo de forma automática.
module-base-path, para mudar o local de onde transferir o módulo (útil para as ramificações - 'branches' -, e marcas - 'tags').
niceness, para mudar a prioridade da CPU.
no-rebuild-on-fail, para evitar a execução do 'make' novamente se algo falhar.
qtdir, para definir a localização do Qt.
set-env, para configurar uma variável de ambiente.
source-dir, para mudar o local onde colocar o código transferido.
stop-on-failure, para fazer com que o 'kdesvn-build' pare o mais cedo possível, após encontrar um problema.
svn-server, para mudar o servidor de onde é transferido o código.
use-qt-builddir-hack, para dar ao Qt uma pasta de compilação diferente da do seu código, como acontece no KDE.
use-unsermake, para usar o sistema de compilação avançado, o 'unsermake'.
Aqui está uma tabela com as opções globais, bem como alguns comentários sobre elas. As opções que se sobreporem às globais irão também sobrepor-se a uma configuração da linha de comando.
Tabela 4.1. Tabela de Opções
Nome da Opção | Comportamento do Módulo -> Global | Notas |
---|---|---|
apidox | Sobrepõe-se à global | Configure esta opção como “true”, para que o kdesvn-build compile e instale automaticamente a documentação da API do módulo, após o processo de compilação/instalação normal. Isto só funciona para os módulos em que o make apidox faz alguma coisa, e que incluem o 'kdelibs', 'kdebase' e o 'koffice', entre outros. |
apply-qt-patches | Sobrepõe-se à global | Esta opção só é útil para o 'qt-copy'. Se for um valor diferente de zero, então o programa 'apply-patches' do 'qt-copy' será executado antes da compilação, para aplicar as alterações não oficiais no 'qt-copy'. Uma vez que estas alterações são normalmente a razão para usar o 'qt-copy', em vez de um Qt oficial, não deverá haver qualquer problema em ativá-las. Por padrão, está ativada a aplicação destas modificações. |
binpath | Não poderá ser sobreposta | Ative esta opção para modificar a variável de ambiente PATH durante a compilação. Não poderá sobrepor esta opção numa opção do módulo. O valor padrão é o |
branch | Sobrepõe-se à global | Altere esta opção para obter uma ramificação do KDE, em vez do valor por padrão "trunk", onde o desenvolvimento do KDE está em curso. Por exemplo, para obter a ramificação do KDE 3.4, você deverá configurar esta opção como "3.4". Lembre-se que alguns módulos usam um nome de ramificação diferente. Notavelmente,o módulo obrigatório 'arts' não segue os números de versões do KDE. O 'arts' que acompanhava o KDE 3.4 era o 1.4. Se o 'kdesvn-build' não conseguir obter adequadamente uma ramificação com esta opção, você poderá ter de indicar manualmente o URL de onde transferir, com a opção override-url. |
build-dir | Sobrepõe-se à global | Use esta opção para mudar a pasta que contém o código compilado. Existem três formas diferentes de usá-la:
|
checkout-only | Sobrepõe-se à global | Altere esta opção para obter o código do Subversion passo-a-passo. O valor desta opção deverá ser uma lista separada por espaços das pastas a transferir. Se não incluir a pasta 'admin', ela será incluída automaticamente (se necessário). Ao transferir passo-a-passo, a pasta 'admin' será obtida do 'kde-common', que é onde se encontra no servidor do Subversion. Ainda que esta opção se sobreponha à global, observe que esta opção, como global, não faz sentido. |
configure-flags | Adiciona às opções globais (exceto no 'qt-copy') | Use esta opção para indicar quais opções passar ao './configure' quando criar o sistema de compilação do módulo. Quando isto é usado como uma opção global, é aplicada a todos os módulos onde este programa se compila. O 'qt-copy' usa um conjunto muito diferente de opções do 'configure' do resto do KDE, assim esta opção sobrepõe as opções globais, quando é aplicada ao 'qt-copy'. |
colorful-output | Não poderá ser sobreposta | Configure esta opção como 'false' para desativar o resultado colorido do kdesvn-build. Por padrão é “true”. Lembre-se que o kdesvn-build não irá mostrar os códigos de cores em nada que não seja um terminal (como o 'xterm', o Konsole ou o console normal do Linux). |
cxxflags | Adiciona-se à opção global | Use esta opção para indicar as opções a passar ao ./configure como CXXFLAGS , ao criar o sistema de compilação do módulo. Esta opção é indicada aqui em vez do configure-flags, uma vez que esta opção irá também definir a variável de ambiente CXXFLAGS durante o processo de compilação. |
dest-dir | Sobrepõe-se à global | Use esta opção para mudar o nome que é dado a um módulo no disco. Por exemplo, se o seu módulo se chamava 'extragear/network', você poderá mudar o nome do mesmo para 'extragear-network' com esta opção. |
disable-agent-check | Não poderá ser sobreposta | Normalmente, se você estiver usando o SSH para obter o código do Subversion (se, por exemplo, estiver usando o protocolo 'svn+ssh'), o 'kdesvn-build' irá tentar certificar-se que, se estiver usando o 'ssh-agent', ele está de fato gerenciando algumas identidades do SSH. Isto é para tentar evitar que o SSH pergunte a sua frase-senha para todos os módulos. Você poderá desativar esta opção se ativar a opção 'disable-agent-check' como 'true'. |
do-not-compile | Sobrepõe-se à global | Use esta opção para definir a variável de ambiente Lembre-se que o código dos programas será ainda transferido. Você poderá usar a instrução checkout-only para escolher as pastas que deseja obter. |
email-address | Não poderá ser sobreposta |
Configure esta opção com o endereço de e-mail que o 'kdesvn-build' deverá usar, no caso de precisar alguma vez enviar mensagens. Você não terá que se preocupar com isto se não usar qualquer funcionalidade que envie e-mails. (Elas estão todas desativadas por padrão). Atualmente, somente o email-on-compile-error necessita desta opção. |
email-on-compile-error | Não poderá ser sobreposta |
Você poderá configurar esta opção com o endereço de e-mail para onde enviar um relatório, sempre que um módulo não conseguir ser compilado. O 'kdesvn-build' irá esperar até que todos os módulos terminem e irá recolher todos os resultados no relatório. Este relatório só é enviado se um módulo se recusar a compilar. Por favor, veja a opção email-address para configurar o endereço de onde o 'kdesvn-build' irá enviar, uma vez que o valor padrão não é normalmente o que você deseja. |
inst-apps | Sobrepõe-se à global | Isto é o oposto da opção do-not-compile. Serve para indicar que apenas as pastas de topo referidas serão compiladas. As pastas deverão estar separadas por espaços. As alterações não farão efeito até à próxima vez que o make Lembre-se que o código dos programas será ainda transferido. Você poderá usar a instrução checkout-only para escolher as pastas que deseja obter. |
install-after-build | Sobrepõe-se à global | Esta opção é usada para instalar o pacote depois dele ser compilado com sucesso. Esta opção está ativa por padrão. Se quiser desativá-la, terá que configurar esta opção como 0 no arquivo de configuração. Você poderá também usar a opção da linha de comando --no-install . |
kdedir | Não poderá ser sobreposta | Esta opção define a pasta em que o KDE será instalado após a compilação. Por padrão, será em ~/kde . Se mudar isto para uma pasta que precise do acesso do 'root', será útil também ler algumas informações sobre a opção make-install-prefix. |
libpath | Não poderá ser sobreposta | Configure esta opção para definir a variável de ambiente LD_LIBRARY_PATH, enquanto efetua a compilação. Você não poderá sobrepor esta opção num módulo. O valor padrão está em branco, mas os locais $KDEDIR/lib e $QTDIR/lib são adicionados automaticamente. Você poderá usar o til (~) para os locais que adicionar com esta opção. |
log-dir | Sobrepõe-se à global | Use esta opção para mudar a pasta que irá conter os arquivos de registro gerados pelo programa. Esta opção poderá ser definida para cada módulo, a partir da versão 0.64. |
make-install-prefix | Sobrepõe-se à global | Configure esta variável com uma lista separada por espaços, que será interpretada como um comando e as suas opções, para anteceder o comando 'make install', que é usado para instalar os módulos. Isto é útil para instalar os pacotes com o 'sudo', por exemplo, mas tenha cuidado ao trabalhar com os privilégios do 'root'. |
make-options | Sobrepõe-se à global | Configure esta variável para passar as opções da linha de comando ao comando 'make'. Isto é útil para os programas, como o distcc. O distcc permite-lhe compartilhar o seu trabalho de compilação em mais de um computador. Para usá-lo, deverá usar a opção -j do 'make'. Agora você já pode. De acordo com a documentação, recomenda-se '2 * número_de_cpus_na_rede'. Eu tenho 1 CPU, assim devo usar -j2 no meu caso. |
manual-build | Sobrepõe-se à global | Configure o valor da opção como “true” para evitar que o processo de compilação tente compilar este módulo. Ele ainda será mantido atualizado ao atualizar a partir do Subversion. Esta opção é exatamente equivalente à opção da linha de comando --no-build . |
manual-update | Sobrepõe-se à global | Configure o valor da opção como “true” para evitar que o processo de compilação tente atualizar (e, por conseguinte, compilar ou instalar) este módulo. Se definir esta opção para um módulo, também poderá tê-la comentada. |
module-base-path | Sobrepõe-se à global | Configure esta opção para se sobrepor à pasta padrão do kdesvn-build para o módulo em questão. Isto poderá ser usado, por exemplo, para usar ramificações ou marcas específicas de determinadas bibliotecas. O Visualizador de Código do KDE é extremamente valioso para ajudá-lo a escolher o local correto. Lembre-se que o kdesvn-build constrói o local final de acordo com o seguinte modelo: O valor padrão tanto pode ser o “trunk” como o “trunk/KDE”, dependendo do nome do módulo. |
niceness | Não poderá ser sobreposta | Configure esta opção com um valor entre 20 e 0. Quanto mais alto o número, menor prioridade terá o kdesvn-build. O valor padrão é 10. |
no-rebuild-on-fail | Sobrepõe-se à global | Configure o valor desta opção como “true” para evitar que o kdesvn-build sempre tente compilar de novo este módulo, se falhar numa compilação incremental. Normalmente, o kdesvn-build irá tentar compilar de novo o módulo do zero, para lidar com o efeito de uma atualização do Subversion inválida que confunda o sistema de compilação. |
override-url | Sobrepõe-se à global | Se configurar esta opção, o 'kdesvn-build' irá usar o seu valor como o URL a passar ao Subversion, sem qualquer alteração. Você deverá usar geralmente esta opção, se quiser obter uma versão específica, mas o 'kdesvn-build' não conseguir descobrir o que queria dizer ao usar a opção branch. |
qtdir | Não poderá ser sobreposta | Configure esta opção para definir a variável de ambiente QTDIR enquanto compila. Você poderá sobrepor esta configuração numa opção de um módulo. Se não indicar esta opção, será por padrão a , que irá usar o módulo 'qt-copy' que está incluído no repositório de código do KDE. Você poderá usar um til (~) que representa a sua pasta pessoal. |
remove-after-install | Sobrepõe-se à global | Se estiver com pouco espaço em disco, você poderá querer usar esta opção para remover automaticamente a pasta de compilação (ou as pastas de compilação e de código, para instalações episódicas), após o módulo ter sido instalado com sucesso. Os valores possíveis para esta opção são:
Lembre-se que a utilização desta opção poderá ter um grande impacto na utilização da sua largura de banda (se usar o 'all') e o tempo que dura a compilação do KDE, uma vez que o 'kdesvn-build' será incapaz de efetuar compilações incrementais. |
set-env | Sobrepõe-se à global | Esta opção aceita um conjunto de valores separados por espaços, onde o primeiro valor é a variável de ambiente a definir e o resto dos valores é o que deseja atribuir à sua variável. Por exemplo, para configurar a variável RONALD como McDonald, você deve colocar este comando na seção apropriada: set-env Esta opção é especial, na medida em que poderá ser repetida sem sobrepor a configuração anterior do 'set-env' na mesma seção do arquivo de configuração. Desta forma, você poderá definir mais de uma variável de ambiente por módulo (ou a nível global). |
source-dir | Não poderá ser sobreposta | Esta opção é usada para definir a pasta do seu computador onde será guardado o código-fonte do Subversion do KDE. Se não indicar este valor, será usado o valor padrão ~/kdesvn . Se você especificar este valor, use um local absoluto. |
svn-server | Não poderá ser sobreposta | Esta opção é usada para definir o servidor usado para obter o código do Subversion. Por padrão, é usado o repositório anónimo de Subversion, em svn://anonsvn.kde.org/ |
stop-on-failure | Sobrepõe-se à global | Configure o valor desta opção como “true” para fazer com que o programa pare a execução, após ocorrer um erro durante o processo de compilação ou instalação. Esta opção está desativada por padrão. |
tag | Sobrepõe-se à global | Use esta opção para obter uma versão específica de um módulo. NOTA: É muito provável que você NÃO QUEIRA usar esta opção. As versões do KDE lançadas estão disponíveis em pacotes compactados no servidor de FTP do KDE ou em um dos servidores espelho. Se você estiver usando o 'kdesvn-build' porque está com problemas para obter uma versão do KDE para compilar na sua distribuição, pense em usar a ferramenta de compilação Konstruct em alternativa, que funciona a partir dos pacotes de lançamento. |
use-qt-builddir-hack | Sobrepõe-se à global | Ainda que esta opção se sobreponha à global, só fará sentido para o 'qt-copy'. Configure esta opção como “true” para ativar o modo experimental de 'srcdir' != 'builddir'. Se estiver ativada, o kdesvn-build irá copiar o módulo de código do 'qt-copy' para a pasta de compilação e efetuar as compilações a partir daí. Isto significa que a sua variável de ambiente QTDIR ficará igual a $(qt-copy-build-dir)/qt-copy/lib em alternativa. Você deverá também mudar a sua opção qtdir em função disso. O 'make' incremental deverá ainda funcionar neste modo, uma vez que as datas serão preservadas após a cópia. Se usar a opção apply-qt-patches, as atualizações serão aplicadas na pasta de compilação, não na pasta de código. Esta opção é igual a “true”, por padrão. |
use-unsermake | Sobrepõe-se à global | Configure esta opção como “true” para poder usar o programa experimental 'unsermake' em vez do 'automake' ao rodar o programa 'configure'. Isto poderá levar a uma diminuição significativa no tempo da compilação, principalmente no caso dos sistemas de compilação distribuídos. Esta opção é, por padrão, “true” (para a maioria dos módulos). Normalmente, se usar esta opção, o 'kdesvn-build' irá manter automaticamente o 'unsermake' atualizado. Isto poderá começar a ser incómodo, principalmente se estiver gerenciando você mesmo o 'unsermake'. Se for este o caso, você poderá configurar esta opção como “self”, fazendo com que o 'kdesvn-build' ainda use o 'unsermake', mas não faça nada de especial para mantê-lo atualizado. |
Este programa não usa variáveis de ambiente. Se você precisar definir variáveis de ambiente para o ambiente de compilação ou de instalação, veja a opção set-env.
O programa aceita as seguintes opções da linha de comando:
--help
mostra apenas uma ajuda simples deste programa.
--version
mostra a versão do programa.
--author
mostra as informações de contato do autor.
--color
ativa o resultado do programa à cores.
--no-color
desativa o resultado do programa à cores.
--pretend
(ou -p
)não faz NADA de fato, mas funciona como se você fizesse.
--quiet
(ou -q
)Não é tão descritivo com o resultado exibido pela compilação. Com esta opção, somente as mensagens básicas são apresentadas.
--really-quiet
Só mostra as mensagens de avisos e erros.
--verbose
Torna-se bastante descritivo com o que está acontecendo e o que o 'kdesvn-build' está fazendo.
--svn-only
efetua apenas a atualização do código.
--build-only
efetua apenas o processo de compilação.
--ignore-modules
não inclui os módulos passados no resto da linha de comando no processo de atualização/compilação.
--no-svn
ignora o passo de contacto do servidor do Subversion.
--no-build
salta o processo de compilação.
--no-install
não instala automaticamente os pacotes, após a sua compilação.
--debug
ativa o modo de depuração para o programa. Atualmente, isto significa que todo o resultado será enviado para o STDOUT, além de ficar registrado na pasta de registro normalmente. Do mesmo modo, muitas das funções tornar-se-ão mais descritivas sobre o que estão fazendo no modo de depuração.
--no-rebuild-on-fail
não tenta compilar de novo os módulos que não conseguiram ser compilados do zero. O kdesvn-build nunca irá tentar fazer isto num módulo que já se tentou compilar do zero.
--refresh-build
recria o sistema de compilação e compila a partir do zero.
--reconfigure
executa o programa 'configure' novamente sem limpar a pasta de compilação.
--recreate-configure
executa o make -f
Makefile.cvs novamente para criar o programa 'configure' e continua a compilação normalmente. Esta opção implica a --reconfigure
.
--resume
tenta continuar a compilação a partir do ponto em que o programa parou da última vez. O programa começa a compilar o módulo, após o último ter sido compilado da última vez em que o programa foi executado, quer tenha corrido bem ou não. Esta opção implica a --no-svn
. Você não deverá indicar os nomes de outros módulos na linha de comando.
--resume-from
é semelhante à opção --resume
, exceto que você indica qual o módulo de onde começar a compilação como parâmetro a seguir na linha de comando. Esta opção implica a --no-svn
. Você não deverá indicar os nomes dos outros módulos na linha de comando.
--rc-file
interpreta o próximo parâmetro da linha de comando como o arquivo de onde ler as opções de configuração. O valor padrão deste parâmetro é '~/.kdesvn-buildrc'.
--prefix=</localização/do/kde>
permite-lhe mudar a pasta onde o KDE será instalado na linha de comando. Esta opção implica a --reconfigure
.
--build-system-only
pára após a execução do make -f
Makefile.cvs. O programa 'configure' precisará ainda ser executado, coisa que o kdesvn-build irá fazer da próxima vez. Isto permite-lhe preparar todos os programas 'configure' de uma vez, para que você possa ver o ./configure --help
de cada módulo e editar as suas opções do 'configure' adequadamente.
--install
Se esta for a única opção da linha de comando, ele irá tentar instalar todos os módulo incluídos em 'successfully-built', exceto o 'qt-copy', que não precisa de instalação. Se as opções da linha de comando forem indicadas após o --install
, então assumem-se que são módulos para instalar.
--<nome-da-opção>=
Você poderá usar esta opção para sobrepor outra opção no seu arquivo de configuração para todos os módulos. Por exemplo, para sobrepor a opção log-dir, deverá digitar: --log-dir=/local/da/pasta
.
--<nome-módulo>,<nome-opção>=
Você poderá usar esta opção para sobrepor uma opção do seu arquivo de configuração para um determinado módulo. Por exemplo, para sobrepor a opção use-unsermake do 'kdemultimedia', você deveria digitar: --kdemultimedia,use-unsermake=false
.
Todas as outras opções da linha de comando assumem-se como sendo módulos para atualizar e compilar. Por favor, não misture a compilação com a instalação.
Esta documentação é licenciada sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU.
Would you like to make a comment or contribute an update to this page?
Send feedback to the KDE Docs Team